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PLANTÃO MÉDICO
Estudo revela nova fronteira na medicina para o século 21
JULIO ABRAMCZYK
A nova fronteira da medicina
para o século 21 é a radiologia
intervencionista, garante o médico norte-americano Michael
Darcy, presidente da Sociedade
de Radiologia Intervencionista.
Para ele, doenças atualmente
tratadas apenas pela cirurgia serão curadas pelo novo tratamento, que é menos invasivo
que uma operação e que usa os
raios-x para guiar um cateter especial através dos vasos sanguíneos. O tratamento pioneiro
dessa área é a angioplastia da coronária para aplicação do
"stent", uma pequena mola espiralada para dilatar a artéria
que irriga o coração. Essa área
não é nova, mas vinha crescendo lentamente. E alcançou seu
lugar definitivo na área médica
com a publicação, ontem, na revista médica The Lancet, do "Estudo Internacional sobre Aneurisma Subaracnóide" (ISAT
-The International Subarachnoid Aneurism Trail). A subaracnóide é um espaço formado
pela aracnóide, uma membrana
fibrosa que recobre o sistema
nervoso central, por onde circula o sangue que nutre o cérebro.
A pesquisa foi realizada em
2.143 portadores de aneurisma
cerebral roto com hemorragia
subaracnóide aguda, sob a coordenação do presidente da Sociedade Britânica de Neurorradiologia, o médico Andrew J. Molyneaux. O estudo comparou a
técnica da neurorradiologia intervencionista (embolização endovascular) com a cirurgia do
cérebro que aplica um "clipping" cirúrgico, uma espécie de
grampo para interromper a hemorragia no aneurisma cerebral. Na comparação, foi observado que o risco da embolização
é reduzido em relação ao tratamento cirúrgico.
CABELOS RUIVOS
Genética ajuda anestesistas
Pela primeira vez uma marca genética visível a olho nu ajuda os
médicos. No congresso da Sociedade Norte-Americana de Anestesiologia, um estudo apresentado pelo médico Daniel Sessler, da
Universidade de Louisville, EUA, sugere que pessoas de cabelos
ruivos (naturais) necessitam, em média, de 20% a mais na dose
de drogas anestésicas do que as demais.
ÁLCOOL
Projeto quer prevenir uso abusivo
Projeto da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, patrocinado pela Organização Mundial da Saúde para a prevenção
do uso abusivo do álcool, durará três anos, a partir de 2003.
julio@uol.com.br
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