São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros SOB SUSPEITA Justiça determina sequestro de bens de policial civil investigado DE SÃO PAULO - A Justiça determinou o sequestro dos bens do agente policial Ismar José da Cruz, investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por suspeita de ter uma evolução patrimonial incompatível com seu salário mensal de cerca de R$ 3.500. Dentre os bens sequestrados do agente do Denarc (departamento de narcóticos) está um apartamento de 280 m², em Perdizes (zona oeste de SP), avaliado em cerca de R$ 2 milhões e cujo condomínio custa mensalmente R$ 2.500. O apartamento está à venda. Um sítio de 6.000 m², cujo valor de mercado pode chegar a R$ 1 milhão, em Mairinque (71 km de SP), também está na lista de bens investigados, assim como duas casas na zona norte de São Paulo e um carro. Após a Folha revelar a investigação contra Cruz, em setembro, o sítio foi colocado à venda. Outro indício de patrimônio incompatível levantado pela Corregedoria é o fato de, num assalto à casa do policial ocorrido em 2004, os ladrões terem levado R$ 300 mil. Ele também é investigado num caso de 2009 em que ajudou a apreender 269,5 kg de cocaína. O Instituto de Criminalística constatou, porém, que só 4% do pó branco era droga. Há suspeita de que o restante tenha sido desviado. Procurado, Cruz não quis falar com a Folha. O advogado dele, Jonas Marzagão, disse que seu cliente não é corrupto e "jamais" desviou drogas apreendidas em operações. Texto Anterior: Rapper diz ter sido vítima de ofensa racista no metrô Próximo Texto: Minha História - Natália Paes, 30: Sem direito ao luto Índice | Comunicar Erros

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