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Promotoria dá 15 dias para sindicato pagar multa por passeata na Paulista em 1999
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Ministério Público deu ontem prazo de 15 dias para a
Apeoesp (sindicato dos professores) pagar uma multa de
R$ 156.410,64 ou nomear bens
à penhora por uma passeata na
avenida Paulista que atrapalhou o trânsito em 1999.
Segundo a promotora de Justiça e Cidadania Andréa Chiaratti do Nascimento Rodrigues
Pinto, a ocorrência de consecutivas manifestações do sindicato no mesmo local neste mês é
uma coincidência.
Segundo a assessoria do Ministério Público, por "falhas
técnicas" no sistema interno
não foi possível dizer com exatidão quando a ação foi julgada.
Ocorreu, provavelmente, no
ano passado, de acordo com a
assessoria. O cálculo para atualização de valores foi feito até
novembro de 2007.
A multa era originalmente de
R$ 83.700 ou cem vezes o valor
médio do rendimento nominal
mensal dos professores, que, na
época, era R$ 837. Corrigida,
passou para R$ 156.410,64. Se
feito, o pagamento irá ao Fundo
Estadual de Reparação dos Interesses Difusos Lesados.
O presidente da Apeoesp,
Carlos Ramiro, ficou sabendo
da intimação para o pagamento
pela reportagem da Folha. "É
mais uma maneira de repressão para que a gente não reclame os direitos", disse.
Segundo ele, há outras pendências, e a entidade deve entrar com recurso. "Não pode fazer na Paulista, não pode fazer
no Morumbi nem em lugar nenhum", afirmou.
Ontem, na assembléia que
decidiu pela continuidade da
greve, o local da próxima passeata foi colocado em votação.
Chegou-se a defender a possibilidade de fazer o próximo
protesto em frente ao Palácio
dos Bandeirantes, no Morumbi
(zona sul de SP), mas a maioria
absoluta votou na avenida Paulista. "Só aqui a gente aparece,
lá eles iriam nos esconder dentro do estádio", disse uma professora que não se identificou.
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