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Resgate de detentos motivou ações
DA REPORTAGEM LOCAL
O recrutamento de condenados
pelo serviço de inteligência da Polícia Militar começou a partir do
resgate de 13 presos ligados ao
PCC, em maio do ano passado, na
rodovia Castello Branco.
Era o segundo ataque da organização contra o governo do Estado, que já sofria severas críticas
por causa da megarrebelião simultânea liderada pelo PCC em
29 presídios, em 18 de fevereiro.
O então comandante-geral da
PM, Rui César Melo, determinou
ao reservado que aumentasse o
monitoramento sobre eles. ""Era
para podermos nos antecipar."
O oficial, porém, nega que sabia
das infiltrações do Gradi.
O primeiro preso recrutado teria sido Fernando Henrique Rodrigues Batista, 22, o Chacal, selecionado durante as investigações
do resgate na Castello.
Ao todo, a Folha identificou
cinco condenados aliciados.
Primeiro, eles faziam contatos
telefônicos para o serviço reservado de dentro dos presídios. Depois, passaram a sair por um ou
dois dias para missões específicas.
No início deste ano, já passavam
um mês fora da prisão com autorização do juiz-corregedor dos
presídios, Octávio Augusto Machado de Barros Filho.
Depois, começaram a não voltar mais. As autorizações eram renovadas por meio de ligações dos
policiais do Gradi para o juiz.
O não-retorno dos condenados
é que teria despertado a atenção
do juiz para as irregularidades, segundo ele afirmou à Folha.
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