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ADMINISTRAÇÃO
Imbassahy (Salvador) e Maia (Rio) fazem as gestões com maiores taxas de aprovação; PMDB fica com a lanterna
PFL lidera ranking de prefeitos de capitais
CHICO DE GOIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Os prefeitos do PFL Antonio
Imbassahy, de Salvador, e Cesar
Maia, do Rio de Janeiro, são os
mais bem avaliados entre nove
mandatários de capitais brasileiras, de acordo com pesquisa Datafolha realizada entre os dias 8, 12
e 15 de dezembro.
A prefeita de São Paulo, Marta
Suplicy (PT), subiu da nona para
a sétima posição. O terceiro colocado é Fernando Pimentel (PT),
de Belo Horizonte. Já Angela
Amin (PP), de Florianópolis, caiu
do primeiro para o quarto lugar.
Imbassahy obteve 6,9 de nota
média. De acordo com a pesquisa,
a gestão do prefeito de Salvador,
que está em seu segundo mandato, foi considerada ótima ou boa
por 62% dos entrevistados; 25%
avaliaram como regular o seu governo e 11% o reprovaram.
Em comparação com a pesquisa
realizada em dezembro de 2002, a
avaliação positiva de Imbassahy
subiu oito pontos percentuais. Ele
ocupava a segunda posição no levantamento realizado em dezembro do ano passado.
A pesquisa também apurou o
índice de popularidade dos mandatários das capitais. No caso de
Imbassahy, foi 152. Esse índice varia de 0 (reprovação total) a 200
(aprovação total) e é calculado
subtraindo-se as taxas da avaliação negativa (ruim/péssimo) das
avaliações positivas (ótimo/bom).
A esse resultado soma-se 100 para
evitar a ocorrência de números
negativos, chegando-se ao índice
de popularidade. Do cálculo são
excluídas as taxas dos que disseram não saber avaliar o prefeito.
A popularidade de Imbassahy
se deve, em boa parte, a obras de
grande visibilidade no centro da
cidade e visitas e intervenções na
periferia. Semanalmente, o prefeito visita bairros e distribui cerca
de 1.500 títulos de terra.
Publicidade de Maia
O prefeito do Rio, Cesar Maia
(PFL), obteve 6,8 de nota média e
passou da oitava colocação, em
dezembro de 2002, para a segunda. A taxa de aprovação de Maia
foi de 61%, ou 28 pontos percentuais a mais do que há um ano. Na
ocasião, 33% consideravam seu
governo ótimo ou bom. Para 23%
dos entrevistados, o pefelista faz
uma administração regular, enquanto 14% o avaliaram como
ruim ou péssimo -em dezembro
de 2002, esse índice era de 29%.
A estratégia de marketing adotada pela prefeitura carioca foi um
dos fatores que influenciaram a
pesquisa. Desde janeiro, o pefelista mantém inserções publicitárias
diárias na TV e no rádio.
Líder no último levantamento
do Datafolha, em dezembro do
ano passado, a prefeita de Florianópolis, Angela Amin (PP), perdeu três posições e aparece, agora,
em quarto lugar entre as nove capitais pesquisadas. A nota média
atribuída a Amin foi 6,0 e seu índice de popularidade, 130.
Em dezembro de 2002, a taxa de
aprovação da prefeita era de 63%
e passou para 56% neste levantamento. A rejeição subiu de 15%
para 26% e 18% acham que ela faz
um governo regular -em 2002,
esse percentual era de 20%.
Angela Amin creditou o desgaste que teve aos blecautes que atingiram a ilha por 62 horas e à implantação de um sistema de transporte integrado, que causou protestos da população.
Em Belo Horizonte, Fernando
Pimentel (PT) manteve a terceira
colocação da pesquisa anterior.
Ele obteve 6,2 de nota média e um
índice de popularidade de 146.
O levantamento demonstrou
que 53% da população consideram seu governo ótimo ou bom
-um aumento de 18 pontos percentuais em relação a 2002, quando 35% o apoiavam. Segundo o
Datafolha, 11% se disseram descontentes com o petista.
PT cai em Recife
Em Recife, João Paulo (PT) perdeu quatro posições no ranking e
ocupa o penúltimo lugar. A nota
média de João Paulo foi 4,5 -ele
só ficou à frente de Juraci Magalhães (PMDB), de Fortaleza, que
teve uma nota de 4,2.
O governo do PT desagrada
40% dos eleitores de Recife e é
bem avaliado por 26% dessa população. No caso de Magalhães,
51% o consideraram ruim ou péssimo e 24%, bom ou ótimo.
João Verle (PT), de Porto Alegre, e Cassio Taniguchi (PFL), de
Curitiba, mantiveram suas posições. Verle ocupa o quinto lugar e
Taniguchi, o sexto.
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