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Falta de emprego atrapalha plano de reinserção
DA SUCURSAL DO RIO
Criado em setembro de 2000
pela então secretária de Ação
Social e hoje governadora Rosinha Matheus, o programa de
reinserção social Reconstruindo a Cidadania esbarra na falta
de postos de trabalho no Estado. Segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), em maio havia 505 mil
desocupados na Grande Rio,
9,6% da população ativa.
Até sexta, 55 mil pessoas haviam se inscrito no cadastro de
reserva da Companhia Municipal de Limpeza Urbana da capital para a vaga de gari.
O programa, que pode atender por vez até 200 homens e
200 mulheres, tem curso de cozinheiro, padeiro e jardineiro,
alfabetização e iniciação à informática. Mas a maioria volta
à rua por falta de emprego fixo.
"Na medida do possível, o governo encaminha quem recebeu formação para trabalhar
em projetos como o restaurante popular ou o hotel popular",
disse o secretário de Ação Social, Fernando William.
Ele admite que é pouco e diz que, até agosto, o Estado deve
firmar convênio com a Caixa Econômica Federal para abrir
linha de microcrédito para os beneficiados: "Queremos possibilitar a criação de cooperativas profissionais de mecânicos ou cabeleireiros, por exemplo".
A Prefeitura do Rio também tem convênio com ONGs, que
buscam trabalho para quem fizer cursos profissionalizantes.
Desde abril de 2002, diz a prefeitura, foram contratados 56
alberguistas, que ficam no posto por seis meses, com salário
mínimo e vales-transporte e refeição. É pouco: só em maio
1.731 adultos buscaram postos de assistência social.
(MT)
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