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Programa é para cidade sem creche
DA SUCURSAL DO RIO
A chefe de gabinete da Secretaria de Ensino Fundamental do
MEC, Renata Braga Santos, afirma que a proposta da Bolsa Primeira Infância não substitui a política de expansão de creches.
"Uma coisa é o ideal, outra são
as condições reais. A bolsa só será
dada em municípios que não têm
condições de ter uma política de
atendimento em creche."
O MEC estimou preliminarmente em R$ 4,7 bilhões o gasto
anual de 2004 a 2006 na construção de creches para universalizar
o atendimento. O orçamento do
ministério é de R$ 18,7 bilhões.
Santos afirma que o objetivo do
programa é melhorar a qualidade
da educação: "As pesquisas mostram que a formação da mãe é
uma das variáveis mais importantes para a educação dos filhos".
Para ela, o ministério debate
suas propostas com a sociedade e
aceita críticas. Santos diz também
não concordar com a afirmação
de que o programa seja inspirado
no modelo do Banco Mundial. "O
Banco Mundial defendeu a idéia
depois de experiência realizada
no Distrito Federal quando Cristovam [Buarque, ministro da
Educação] foi governador."
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