São Paulo, terça-feira, 30 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dois meses após deixar secretaria, Chalita lança CD de músicas românticas

DANIELA TÓFOLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de dois meses depois de deixar o cargo de secretário estadual da Educação, após quatro anos na pasta, e de escrever 39 livros em 24 anos, Gabriel Chalita agora aposta na área fonográfica. Seu primeiro CD, "Gabriel Chalita Canta o Amor", foi lançado anteontem em Cachoeira Paulista (interior de SP) para 60 mil pessoas.
O que pode ser o início de uma carreira como cantor não põe ponto final em suas aspirações administrativas. Mas daqui para frente, afirma, só aceitará cargos públicos se for na área técnica. "Em um cargo público você ganha mal, apanha e não sobra muito tempo." O salário de um secretário estadual é de R$ 6.262,53.
O lançamento do CD no domingo não foi um show, explica, mas uma apresentação no meio de uma palestra. Se vier a fazer uma turnê, ela deve começar em 2007.
Com 13 canções -seis de sua autoria-, Chalita escolheu todo o repertório, que inclui "O caderno", de Toquinho, e "O que é, o que é?", de Gonzaguinha.
"Também compus algumas letras. Três delas fiz na mesma noite, durante um jantar no Spot [restaurante badalado de São Paulo]."
A idéia de fazer o CD foi do produtor Guto Graça Mello, famoso por ter trabalhado com Roberto Carlos e Elis Regina, entre outros.
O ex-secretário gravou o trabalho pela Canção Nova (comunidade católica que busca "evangelizar por meio dos meios de comunicação"), onde mantém programas de rádio e de TV. O CD está à venda por R$ 21,90.
Desde que deixou a secretaria, Chalita tem ministrado palestras sobre educação e filosofia. Há quem aposte suas fichas de que se candidatará, mas ele nega. "Não vou ser candidato a nada."


Texto Anterior: Acusado de seqüestrar jornalista é preso
Próximo Texto: Carreira artística de Chalita
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.