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Comida aparece em despacho na mata e cantina
DA REVISTA
São 7h10 de 31 de outubro, sexta. O grupo começa a caminhar na
estrada do Moraes, de terra e asfalto esburacado. Nas montanhas
e vales verdes, casas de veraneio e
chácaras têm nomes como "Nosso Canto" e "Recanto Paraizzo".
A via avança pela mata tropical
com despenhadeiros cheios de lixo. "Aqui tem é muito despacho",
diz José Cláudio Lopes da Silva,
42, motorista que segue o grupo.
Casas "de campo", com gramados bem cuidados, fazem limites
com barracos. Só após 4 km surge
um e outro boteco, com homens
descalços e de chapéu de palha.
A chegada ao primeiro "centrinho" ocorre às 12h30. A estrada
vira avenida de mão dupla, com
muita gente nas calçadas sujas,
camelôs, resto de pipa na fiação.
O grupo cruza o Tietê e chega ao
centro, uma bela região onde não
se vê turista batendo foto por medo de roubo. Na Sé, garotas de
programa fazem ponto às 15h40.
Meia hora depois, os alentos são a
cama do hotel na Bela Vista e a comida da cantina italiana.
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