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Chuva aumenta lama e impede visão do litoral
DA REVISTA
O terceiro dia deveria ser o mais
tranquilo -já tinham ido mais de
dois terços do percurso. Não é.
Nem as capas de chuva nem as
calças de náilon e as botas impedem que os andarilhos fiquem ensopados. O vento aumenta o frio.
O grupo já não conversa mais, anda mirando o chão.
Em Marsilac, a moda é formal-rural: moças saem da igreja católica com saia até os joelhos e blusa
fechada; três rapazes de terno deixam a igreja evangélica com dois
violinos e um bombardino.
A rota parece não acabar. Após
15 km (4 h) no asfalto, o grupo
avança na lama à procura do
"Parque Estadual da Serra do Mar
- Núcleo Curucutu". Mais 1 km e
outra foto é tirada, na divisa com
Itanhaém. De volta ao núcleo, todos se enxugam, trocam de roupa
e começam a voltar (de carro). A
frase "São Paulo é enorme", agora, tem dimensão bem mais real.
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