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São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2003

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Chuva aumenta lama e impede visão do litoral

DA REVISTA

O terceiro dia deveria ser o mais tranquilo -já tinham ido mais de dois terços do percurso. Não é. Nem as capas de chuva nem as calças de náilon e as botas impedem que os andarilhos fiquem ensopados. O vento aumenta o frio. O grupo já não conversa mais, anda mirando o chão.
Em Marsilac, a moda é formal-rural: moças saem da igreja católica com saia até os joelhos e blusa fechada; três rapazes de terno deixam a igreja evangélica com dois violinos e um bombardino.
A rota parece não acabar. Após 15 km (4 h) no asfalto, o grupo avança na lama à procura do "Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Curucutu". Mais 1 km e outra foto é tirada, na divisa com Itanhaém. De volta ao núcleo, todos se enxugam, trocam de roupa e começam a voltar (de carro). A frase "São Paulo é enorme", agora, tem dimensão bem mais real.



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