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4.000 devem ir a velório de padre que voou com balões, diz paróquia
Restos mortais de Adelir de Carli foram identificados anteontem no Rio de Janeiro
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O velório do padre Adelir de
Carli, que morreu após tentar
voar preso a cerca de mil balões
de festa, deverá atrair hoje cerca de 4.000 pessoas a Paranaguá (90 km de Curitiba), segundo estimativa da paróquia em
que o religioso trabalhava.
Os restos mortais de Carli,
que estava desaparecido desde
abril, foram identificados anteontem no Rio de Janeiro por
meio de exame de DNA. O corpo estava no IML (Instituto
Médico Legal) de Macaé (RJ),
para onde foi enviado após ter
sido localizado a 100 km da costa de Maricá, em 3 de julho, por
tripulantes de uma embarcação da Petrobras.
Segundo o padre Bruno
Bach, substituto de Carli na paróquia São Cristóvão, o corpo
será transferido hoje do Rio de
Janeiro para o Paraná.
Uma missa de corpo presente em homenagem ao padre deve ser realizada na paróquia.
Em seguida, o corpo segue para
sepultamento na cidade natal,
Ampére (510 km de Curitiba).
Não havia definição sobre os
horários do velório e do funeral
até o início da noite de ontem.
Desde a confirmação da morte do padre, fiéis têm se reunido
na paróquia para orar em homenagem a ele.
Carli morreu quando tentava
bater um recorde mundial de
20 horas no ar preso a balões de
gás hélio. Também queria chamar a atenção para o trabalho
da Pastoral Rodoviária, fundada por ele para prestar apoio a
caminhoneiros.
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