Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Sem registro provisório, médicos terão aulas de cultura regional

DE SÃO PAULO DE MANAUS

Sem registro provisório do Cremesp, o conselho paulista, profissionais do Mais Médicos com diplomas estrangeiros terão nesta semana aulas sobre cultura regional.

"Os professores explicam como funciona a cultura do Estado e como ela está associada à saúde", afirma o argentino Alger Jáurgui, 41.

O ginecologista diz que deveria começar nesta semana a trabalhar em Barueri, Grande São Paulo. "Não entendo. Se o governo federal aprovou nossa vinda, por que os conselhos estão demorando para emitir o documento?"

O Cremesp informou que os documentos, recebidos entre os dias 6 e 9, estão em análise.

Jáurgui entrou no Mais Médicos para ficar perto da mulher, que mora em São Paulo. "O programa prevê três anos, prorrogável por mais três. Espero que até o final eu consiga validar meu diploma e trabalhar para sempre aqui."

No Amazonas, 74 estrangeiros iniciaram um curso específico sobre as doenças da região amazônica, como malária e febre amarela.

Entre os 61 cubanos estão Dagmara Brooks, 32, e Alain Mora, 34. Foi um ícone de Cuba que inspirou o casal a deixar Guantánamo e "uma filha de quatro anos" para trabalhar, juntos, no Amazonas.

"Adquirimos a vontade de ajudar ao próximo com o exemplo de Che Guevara, que era médico e deixou seu local de origem para atender a populações carentes", diz Mora.

O casal vai para São Paulo de Olivença, cidade de quase 35 mil habitantes a 1.345 km da capital por vias fluviais e próximo de Peru e Colômbia.

A filha pequena, que nasceu na África, ficará sob os cuidados dos avós. "Queremos saber como é a cidade em que vamos, se há condições, para então trazê-la para nos visitar", diz Mora.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página