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No Rio, 11 policiais são condenados por assassinato de juíza

Patrícia Acioli agia contra grupos de extermínio e foi morta a tiros na porta de casa em 2011

BRUNA FANTTI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Os julgamentos dos acusados da morte da juíza Patrícia Acioli terminaram com 11 PMs condenados por participação no crime.

Anteontem à noite, foram julgados os dois últimos acusados: os soldados Samy Quintanilha (25 anos de prisão) e Handerson Lentz (quatro anos e meio). Todos os outros nove condenados tiveram penas superiores a 19 anos, em regime fechado.

A juíza foi morta com 21 tiros, na porta de casa, em Niterói (região metropolitana), em agosto de 2011. Ela agia contra grupos de extermínio. Entre os condenados está o comandante do batalhão de São Gonçalo, município da comarca de Patrícia.

"Em todos os júris a tese da promotoria foi acatada e estamos satisfeitos com todas as condenações. Somente no caso do Lentz voltamos atrás por entender que ele não corroborou para o homicídio", disse o promotor do caso, Leandro Navega.

Segundo a defesa de Lentz, ele participou de uma ocorrência de agressão contra Patrícia por parte do ex-companheiro dela, Marcelo Poubel, que era PM. Lentz forneceu ao tenente Daniel Benitez o endereço da juíza. Benitez havia alegado que precisada da informação na investigação interna da PM sobre a agressão.

Um mês depois, Acioli foi assassinada e Benitez acusado de participar do crime.

A promotoria não encontrou provas de que Lentz sabia da real intenção de Benitez e pediu a exclusão da acusação de homicídio. Ele foi condenado por quebra de sigilo profissional.

Os outros policiais militares condenados são Charles Tavares, Alex Pereira, Carlos Adílio dos Santos, Jefferson Miranda, Jovanis Falcão, Júnior Medeiros, Sérgio Costa Júnior e o ex-comandante Cláudio Oliveira.


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