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O Rio Branco acertou ao instalar câmeras? Colégio implantou equipamentos dentro de salas de aula e enfrentou protesto de alunos FÁBIO TAKAHASHIDE SÃO PAULO O colégio Rio Branco, um dos mais tradicionais de São Paulo, entrou em uma polêmica após a decisão de instalar câmeras de segurança dentro das salas de aula. A escola enfrentou protesto de estudantes e suspendeu 107 deles. Agora, especialistas avaliam a validade da medida e discutem se ela não infringiu dispositivos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) -(leia nos textos ao lado). A direção da escola, localizada em Higienópolis (centro), diz que pretende aumentar a segurança na instituição. E, indiretamente, melhorar a disciplina das turmas. O colégio foi fundado em 1946 e cobra mensalidades de R$ 1.900 no ensino médio. Os estudantes não foram avisados da mudança e dizem que ficaram assustados com os equipamentos. E afirmam que protestaram porque não receberam explicações. A diretora do colégio, Esther Carvalho, diz que os equipamentos serão instalados em todas as salas, do ensino fundamental ao superior. O objetivo principal, afirma, é zelar pelo patrimônio dos alunos e do colégio, apesar de não haver registro de furtos ou violência nas salas. Segundo a diretora, as câmeras poderão inibir também a indisciplina das turmas. Anteontem, a Folha conversou com quatro mães de alunos do ensino fundamental do colégio. Todas apoiaram a instituição. "Dentro da escola acontece muita coisa em que fica a versão de um contra outro. Agora poderemos saber", afirmou Cristiane Fittipaldi. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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