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PELO CANO
Órgão regulador afirma que regras foram sancionadas pelo mercado; Comgás diz precisar de tarifas para crescer
Audiência pública avalizou monopólio
DA REPORTAGEM LOCAL
O comissário-geral da CSPE
(Comissão Geral de Serviços Públicos de Energia), Zevi Kann,
afirma que as regras da concessão
de distribuição de gás encanado
adquirida pela Comgás foram
submetidas a audiências públicas
antes de serem aprovadas.
Kann diz que no contrato de
concessão não consta a possibilidade de parte do gás ser transportada exclusivamente para determinados clientes, como querem a
Nadir Figueiredo e a Klabin.
"Essas indústrias podem comprar gás natural diretamente de
empresas bolivianas. Mas, no momento em que ele chegar à Comgás, deve ser incorporado ao mix
da distribuidora", diz Kann. O
que, segundo ele, beneficiaria todos os consumidores, reduzindo
o preço geral do insumo.
Comgás
A Comgás afirma que as tarifas
do gás natural que comercializa,
que mistura o insumo proveniente da Bolívia com o produto vendido pela Petrobras (originário
das bacias de Campos e de Santos), são reguladas pela CSPE.
A empresa diz que as tarifas são
fundamentais para a expansão do
sistema de distribuição do gás canalizado em sua área de atuação.
A expansão da rede, segundo a
companhia, é necessária para a
universalização do serviço. A
companhia afirma que já investiu
mais de US$ 600 milhões na expansão e manutenção da sua rede
de distribuição, aumentando o
número de cidades atendidas de
14 para 41 desde 1999.
O uso do gás encanado, segundo a Comgás, garante mais competitividade às indústrias, "levando a elas processos tecnologicamente avançados e reduzindo poluentes". De acordo com a empresa, o gás encanado impulsiona a
oferta de emprego, sendo um diferencial para as indústrias que o
utilizam e para os municípios.
Cerca de 10 milhões de metros
cúbicos de gás natural passam
diariamente pela rede de tubos da
Comgás. A extensão atual da rede
é de 3.200 quilômetros. Ela atende
705 indústrias, de um total de 385
mil clientes (incluindo residências e estabelecimentos comerciais). As indústrias respondem
por 75% do consumo de gás encanado da Comgás.
(LV)
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