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Proposta de mudar Sistema S é alvo de críticas
DA SUCURSAL DO RIO
Reunidos ontem na
Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro), representantes
das entidades patronais da
indústria, comércio e
transportes criticaram a
proposta do MEC (Ministério da Educação) de mudar a distribuição das verbas do Sistema S e criar
um fundo para recolher a
contribuição diretamente
da folha de pagamento.
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da
Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro) disse que "a
centralização de gestão
dos recursos [proposta pelo ministério] não é boa".
"Não estou dizendo que
[o gasto com] os recursos
não devem ser transparentes, mas o poder do Estado pode ser exercido por
meio de parceira e de uma
fiscalização maior."
Criado em 1946, o sistema reúne entidades de
serviço social e de aprendizagem da indústria, comércio e outros setores,
como Sesc, Senac, Sesi, Senai. A principal fonte de
recursos é a contribuição
patronal de 2,5% sobre a
folha. O orçamento de
2008 das entidades será de
R$ 8 bilhões.
O MEC quer alterar a
distribuição, elevar para
1,5% o percentual destinado à aprendizagem e estuda criar um fundo para gerir os recursos.
Os presidentes da Fecomércio-RJ, Orlando Dinis,
e da Fetranspor, Lélio Teixeira, criticaram o fim da
descentralização e a redução do orçamento.
O MEC informou, por
meio da assessoria de imprensa, que estuda e negocia as mudanças com as
entidades, mas que a distribuição de recursos por
desempenho deve ocorrer.
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