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AVIAÇÃO
Procurador avalia se Dilma será investigada no caso Varig
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O procurador-geral da República, Antonio Fernando
de Souza, já estuda o processo judicial do caso VarigLog
para decidir se determinará a
abertura de investigação da
suposta interferência da ministra Dilma Rousseff (Casa
Civil) em favor do grupo privado que comprou a companhia aérea, em 2006.
Antonio Fernando de Souza recebeu da Justiça paulista cópia da ação em que três
empresários brasileiros
(Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo
Gallo) e o fundo americano
Matlin Patterson disputam o
comando da VarigLog.
O processo traz documentação que supostamente
mostra que o real controle da
companhia era exercido pelos estrangeiros, o que fere as
leis brasileiras. O Código
Brasileiro de Aeronáutica limita em 20% do capital votante a participação de estrangeiros em companhias
aéreas.
Ao decidir enviar para a
Procuradoria-Geral da República cópia do processo, o
juiz José Paulo Magano, da
17ª Vara Cível de São Paulo,
disse que há indícios suficientes para a abertura de investigação.
"Eles apontam para a prática de crime envolvendo a
ministra Dilma Rousseff e a
secretária-executiva Erenice
Guerra", afirmou Magano.
Comissão de Ética
A Comissão de Ética Pública, órgão vinculado à Presidência, designou ontem o padre José Ernanne Pinheiro
como relator das denúncias
envolvendo a atuação da ministra Dilma Rousseff no
processo de venda da Varig.
O relator disse ontem,
após reunião do colegiado,
que analisará as reportagens
produzidas sobre o tema e,
apenas então, decidirá se pede ou não mais informações
sobre o caso.
"Vamos analisar todas as
reportagens que saíram na
imprensa e vamos ver exatamente. E, se for o caso, pediremos mais informações para termos condição de fazer um relatório", afirmou.
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