|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Acusada nega irregularidades e aponta ganho de R$ 4,8 bi para a Previdência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A secretária-adjunta da Receita para assuntos previdenciários, Liêda Amaral de Souza,
disse acreditar no projeto desenvolvido pelo Instituto Vias
na Previdência e disse que pretende implantá-lo também no
fisco.
Segundo ela, a ação movida
pelo Ministério Público Federal decorreu da falta de conhecimento técnico dos procuradores. Liêda diz que o Ministério Público analisou apenas os
critérios para a criação de sistema (conjunto de softwares) de
gerenciamento de risco, não levando em conta a metodologia
do gerenciamento de risco.
"Essa nova metodologia de
trabalho gerou uma economia
de R$ 4,8 bilhões para a Previdência Social", disse.
Ela negou que conhecesse o
representante do Instituto
Vias, o professor universitário
Ricardo Barcia. Disse que só assistiu a uma palestra apresentada por ele em 1998.
Questionada por que fez a
contratação sem a realização de
licitação ou convite a outras
empresas e universidades, ela
afirmou que a metodologia desenvolvida pelos professores
do Instituto Vias era completamente revolucionária na área.
Segundo ela, nem mesmo no
exterior havia esse tipo de tecnologia.
Liêda contou que requisitou
à CGU uma nova perícia no trabalho desenvolvido pelo Instituto Vias. "A alegação é que [o
projeto] não serve para a administração pública. Eu provo que
serve. Então qual é a melhor
forma quando você tem dúvidas de algo? Traga alguém isento e tecnicamente competente
para fazer a avaliação", disse
ela, acrescentando que a CGU
concordou em realizar uma nova perícia.
Texto Anterior: Secretária-adjunta da Receita é investigada por gasto de R$ 15 mi Próximo Texto: Mantega realiza mudanças na Receita Índice
|