São Paulo, domingo, 02 de março de 2003 |
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PAINEL S.A. Pé no freio Depois de responder pelos maiores reajustes de preços em janeiro (3,01%), os serviços prestados por empresas reduziram a pressão e na última pesquisa do IPC-Fipe, em fevereiro, subiram 1%, segundo estudo da LCA Consultores. Gordura Segundo Luís Suzigan (LCA), a desaceleração mais rápida nos preços de serviços do que nos produtos industriais reflete o baixo consumo do mercado interno. Mas o setor ainda tem a queimar: só em 2002, elevou, em média, 11,5% seus preços. Sem limite O problema continua a ser os reajustes dos preços de serviços públicos. As tarifas fecharam 2002 com alta de 8,5%; em janeiro, os aumentos foram em média de 4,21%; e, até a última pesquisa de fevereiro, estavam em 4,11%. Nesse caso, só o governo resolve. Hora extra A Infraero iniciou uma discussão com o Sina (sindicato nacional dos aeroportuários) para estudar a participação dos funcionários da Infraero no Fome Zero. O provável é que cada empregado contribua com uma hora de trabalho, a ser descontada da participação nos lucros. A todo o vapor A Volkswagen fechou o melhor fevereiro de sua história em exportações. A montadora exportou 11.600 veículos no mês passado, um crescimento de 30% sobre fevereiro de 2002, quando embarcou 8.900 unidades. O volume superou em 41% as exportações de janeiro. Na rede Os modelos Gol, Golf e Polo foram os mais vendidos para o exterior. E o México foi o principal destino. As exportações já respondem por um em cada quatro carros produzidos nas cinco fábricas da VW no país. Dinheiro no bolso A linha de crédito pessoal do Banco do Brasil para antecipar o 13º salário para os clientes fechou 26.914 contratos, um total de R$ 17,9 milhões, em 2002, quando foi lançada. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Insustentável
A meta de inflação combinada
entre o governo e o FMI de 8,5%
para este ano terá que ser ajustada, avalia Carlos Thadeu Gomes
Filho, do Instituto de Economia
da UFRJ. De acordo com o economista, a inflação já "contratada" -resultado do aumento
ainda por inércia dos preços livres e da parte de reajustes herdada nos preços administrados- fará o IPCA até abril atingir os 5%. Sobrariam 3,5% para
serem distribuídos entre os oito
meses restantes. Um índice insustentável dentro do atual cenário, por mais que o governo
seja eficaz em sua gestão monetária. Somente para o último trimestre do ano, o economista
lembra, já estão fixados reajustes pesados de energia e telecomunicações. A meta é insustentável. |
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