São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

Próximo Texto | Índice

PAINEL S.A.


Moderado
A projeção de PIB para este ano ficou em 2,2%, segundo pesquisa feita em maio com 12 instituições financeiras pelo Ibre/FGV. Uma redução de apenas 0,2 ponto percentual em relação à sondagem anterior feita antes do anúncio das pesquisas eleitorais para a Presidência.

Levemente pessimista
Elena Soihet (Ibre/FGV) diz que, apesar das pesquisas eleitorais, não houve uma mudança significativa de cenário. O pessimismo ficou mais evidente na projeção da taxa Selic média, que passou de 16,5% para 16,8%, segundo a pesquisa que será divulgada na próxima edição da "Conjuntura Econômica".

Nome certo
Em encontros reservados com empresários, os cardeais do PT têm dito que o ministro da Fazenda de um eventual governo Lula será o secretário das Finanças de Marta, João Sayad.

Arte na Copa
Se faltar futebol-arte na seleção, pelo menos terá arte no campo amanhã, no jogo do Brasil. A Coca-Cola, patrocinadora oficial da Copa, vai exibir em placa no jogo contra a Turquia o retrato da torcida brasileira feito pelo artista paraense Emanuel Nassar.

Sob ameaça
As universidades temem que os programas em parceria com o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) não vinguem. O Inpi perdeu quase 50% de sua receita, com os cortes do governo para compensar a perda com a CPMF.

Oficializado
Luiz Gustavo da Matta Machado, arquiteto do Sistema de Pagamentos Brasileiro, acaba de se apresentar à BM&F. Depois de 25 anos de Banco Central, ele vai assumir em julho o posto de diretor da Clearing de Ativos.

Intercâmbio
A Fiesp recebe amanhã Adolfo Urso, ministro do Comércio Exterior da Itália. Acompanhado de uma delegação de empresários, a intenção é aumentar os negócios entre os dois países. Em 2001, o comércio bilateral chegou a US$ 4 bilhões.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

A noventena


O economista Raul Velloso acha que o governo irá mesmo criar algum instrumento, mesmo que de baixa sustentação legal, para driblar a noventena da CPMF. A Constituição estabelece prazo de 90 dias para que uma contribuição comece a ser cobrada depois de ser aprovada pelo Congresso. Pela regra atual, a CPMF deixa de ser cobrada a partir de 16 de junho.
Velloso não acredita que o governo espere três meses para voltar a cobrar a CPMF, até porque, a seu ver, os cortes anunciados recentemente não são para valer. "O orçamento dos ministérios já está no osso", diz Velloso. Para o economista, os cortes funcionaram mais como uma ameaça. Ele não acredita que, em ano eleitoral, o governo corte 25% do Orçamento.



Próximo Texto: Consumo: Indústria sofre menos com preço da energia
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.