|
Texto Anterior | Índice
Renda menor e preço mais alto agravam quadro
DA REPORTAGEM LOCAL
A queda de renda e o alto
custo dos remédios estão
minando a saúde do brasileiro e, quanto menor a renda do trabalhador, mais grave é o quadro. Segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas), os consumidores de
medicamentos das faixas de
menor renda gastam R$ 30
por mês com os produtos,
enquanto no topo da pirâmide o gasto per capita chega a R$ 102,90 mensais.
Ao não seguirem o tratamento prescrito, os pacientes recaem e voltam à rede de
atendimento, incorrendo
em novos custos. Por isso,
grandes empresas têm criado planos farmacêuticos para seus funcionários.
Resultado da fusão de 16
empresas do grupo Telebrás,
a Telemar consolidou e aprimorou o benefício "farmácia" herdado das estatais.
Cada funcionário tem direito a uma cota para gastos
com medicamentos para a
família limitada a R$ 150
mensais ou R$ 600 anuais.
"Com base na demanda,
conseguimos descontos de
cerca de 25% nos preços",
diz Élida de Souza, gerente
de benefícios da empresa.
A Telemar tem hoje um índice de realização de consultas 13% inferior à media dos
planos de saúde do mesmo
padrão, administrados pela
Sul América, a gestora de seu
plano médico.
(SB)
Texto Anterior: Saúde: Projeto de lei propõe rateio para remédios Índice
|