São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002 |
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PAINEL S.A. Concentração de renda O presidente de uma grande empresa pode ganhar até 84% mais do que o de uma pequena. Em relação às suas equipes, os presidentes ganham 17 vezes mais, e os diretores, 14 vezes mais que a remuneração do seu "staff", segundo pesquisa da PricewaterhouseCoopers. Os mais bem-pagos Os presidentes de empresas de bens de consumo têm, em média, os melhores salários do país: R$ 62,1 mil. A pesquisa, que será divulgada nesta semana, foi feita com com 95 empresas paulistas, fluminenses, mineiras, paranaenses e gaúchas. Nada mau Na sequência dos presidentes mais bem-pagos, de acordo com o levantamento, estão os dos setores de engenharia e construção civil (R$ 58,5 mil), tecnologia (R$ 58,1 mil), químico (R$ 45,7 mil), de serviços (R$ 41,2 mil) e metalúrgico (R$ 40,4 mil). No páreo... A indústria brasileira de máquinas e equipamentos disputará investimentos de US$ 100 bilhões em projetos da área de petróleo e gás nos próximo dez anos no país -US$ 31,9 bilhões apenas na Petrobras, segundo a Abimaq (associação das indústrias de máquinas). ...sem igualdade Luiz Carlos Delben Leite (Abimaq) diz que, com a ausência de isonomia tributária, os investimentos tendem a ser destinados para compras de máquinas no exterior e pesarão contra na balança comercial do país. Segurança Mais de 60% das instituições financeiras brasileiras vão investir quantias superiores a R$ 1 milhão nos próximos anos em tecnologias para auxiliar a gestão do crédito ao consumidor, segundo estudo realizado pela Partner Consultoria. Dinheiro no bolso Até o final da década, os recursos para financiamentos na compra de veículos e outros bens e em cartões de crédito, cheque especial e crédito pessoal devem chegar a R$ 201 bilhões, segundo a Partner. Neste ano, devem ser de R$ 75 bilhões. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Linha cruzada
A Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações) tem uma
nova chance para voltar a atrair
investimentos para o setor, avalia Dário Dal Piaz, do Yankee
Group. A repactuação dos contratos com as operadoras de telefonia fixa que serão negociados agora ditarão as regras até
2025. No centro da discussão, a
forma de reajuste de tarifas residenciais e de clientes corporativos. Para a população de menor
renda, a atual cesta de índices
determina aumentos muito altos, que impedem a inclusão de
novos consumidores. Seria preciso atrelar os reajustes a indicadores que reflitam a evolução da
renda. Além disso, Dal Piaz avalia que a Anatel, no novo governo, poderá ter seus poderes mais
definidos e dar mais segurança
aos investidores. |
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