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São Paulo, domingo, 04 de maio de 2003

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PAINEL S.A.

Custos...
A Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações do Brasil) investiu US$ 3 milhões para garantir a presença de 680 empresas brasileiras em 43 eventos internacionais no primeiro trimestre do ano.

...e benefícios
Juan Quirós (Apex-Brasil) diz que o investimento compensou: a participação em feiras estrangeiras proporcionou, de janeiro a março, US$ 50,3 milhões em contratos fechados. Outros US$ 256 milhões estão em negociação, além da geração de 20 mil postos de trabalho.

Capitalizado
O mercado de capitalização teve um aumento de 24,77% nos primeiros dois meses do ano em relação ao mesmo período de 2002. Em 2003, foram arrecadados em prêmios aproximadamente R$ 912 milhões, entre janeiro e fevereiro, segundo dados da Susep.

Saneada
Valter Pieracciani encerra seu trabalho à frente da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O executivo assumiu a diretoria da entidade para evitar uma quebradeira. A ABNT saiu de um prejuízo de R$ 5,5 milhões, no início do ano, para um caixa atual de R$ 1 milhão.

Canteiro parado
O potencial do mercado brasileiro de construção de pequenas centrais hidrelétricas é de R$ 7,6 bilhões, segundo o CndPCH (entidade do setor). Hoje 163 pequenas usinas têm autorização da Aneel. Desse total, 44 estão com permissão para iniciar obras. Mas nem dez canteiros estão em atividade.

Emprego de menos
Convertidas em empregos, as usinas liberadas pela Aneel poderiam criar 87.780 postos diretos. O setor continua à espera dos recursos do Proinfa (programa de incentivo a fontes alternativas de energia).

Produção e exportação
O Brasil responde hoje por 85% da produção mundial de palmito, segundo a Embrapa. A liderança nas exportações mundiais do produto continua com a Costa Rica e com o Equador.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Primeiro passo

O governo precisa definir qual o piso da taxa de câmbio aceitável antes de começar a tomar medidas para inverter a apreciação do real. A avaliação é do economista Francisco Eduardo Pires de Souza, do Instituto de Economia da UFRJ. Essa definição, principalmente na atual conjuntura, torna-se mais difícil. O dólar alto interessa à exportação, mas a sua queda ameniza a inflação. O que se observa é que os valores atuais ainda são elevados se comparados à média histórica. O problema é que os efeitos do câmbio sobre a conta corrente externa são defasados: esperar o saldo comercial baixar para agir pode ter consequências desastrosas. "E o mais provável é que um câmbio a R$ 3 possa resultar em uma deterioração dessa conta."



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