São Paulo, domingo, 04 de agosto de 2002 |
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PAINEL S.A. Sede Apesar da crise, o consumo de cerveja aumentou em julho. A AmBev registrou um aumento de vendas no mês passado em relação ao mesmo período de 2001. Fôlego No segundo trimestre deste ano, as vendas das marcas de cerveja da AmBev também foram positivas -e o motivo não foi a Copa do Mundo, cujos jogos ocorreram de madrugada. O balanço da empresa será divulgado dentro de alguns dias. Nos primeiros três meses do ano, a AmBev tinha registrado uma queda de 12,3% em suas vendas. Primeira necessidade O maior consumo de cervejas no mês de julho tem uma razão. Por tradição, a cerveja é sempre o último produto a ser cortado das despesas das pessoas. Também é o primeiro a ter aumento de vendas quando se sai da crise. Além dos limites O BNDES acaba de ganhar o prêmio "Empresa do Ano em Comunicação", da Aberje. O banco provou, mesmo com as restrições legais que tem para divulgação de suas operações, que a comunicação com a imprensa é possível. No vermelho O relatório anual da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), que será divulgado neste mês, mostra que o déficit do setor, em 2001, foi de R$ 1,8 bilhão. Desequilíbrio A cobrança de pedágio representou mais de 95% da receita do setor, que cresceu 35,5%, passando de R$ 1,947 bilhão em 2000 para R$ 2,638 bilhões em 2001. Já os desembolsos aumentaram 26% e chegaram a R$ 4,4 bilhões. Para Moacyr Duarte (ABCR), as despesas devem se reduzir a partir de 2003. Cofre cheio A política de profissionalização e investimentos em informatização do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) dá resultados. No primeiro semestre, a arrecadação aumentou 15,49% e atingiu o valor de R$ 76 milhões. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Primeira e segunda divisões
A partir das últimas declarações do FMI e do secretário do
Tesouro dos Estados Unidos,
Paul O'Neill, o embaixador do
Brasil em Washington, Rubens
Barbosa, observa que os dois estão dando sinais muito claros de
que os países foram divididos
em duas categorias. Na primeira
divisão estariam aqueles que
executaram uma política correta, contam com equipe econômica competente e vivem uma
crise passageira. A esses países,
entre os quais se incluem Brasil e
Uruguai, Barbosa diz que o FMI
e os EUA se dispõem a dar ajuda
financeira. Já na segunda divisão estariam aqueles países sem
política econômica definida e
sem uma equipe econômica sólida, como a Argentina. Nesses
casos, será mais difícil o socorro
do FMI. |
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