São Paulo, domingo, 06 de abril de 2003 |
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PAINEL S.A. Menos crédito 1 O primeiro trimestre do ano registrou uma queda de 6,5% no volume de concessões de crédito a pessoas físicas em relação ao mesmo período de 2002, de acordo com estimativas da Partner, consultoria especializada em serviços financeiros ao consumidor. Menos crédito 2 No ano passado as instituições financeiras emprestaram R$ 7,9 bilhões no primeiro trimestre, contra a projeção da consultoria de R$ 7,4 bilhões para o mesmo período em 2003. Sem combustível O principal corte foi no volume de crédito para financiamentos em compras de veículos: 20% -a concessão caiu de R$ 6,4 bilhões para R$ 5,1 bilhões. Já os financiamentos de cartões de crédito, segundo a Partner, devem ter crescido 50%: de R$ 5,5 bilhões para R$ 8,3 bilhões. Aposta pesada A Abracex (associação do comércio exterior) avalia que serão necessários investimentos de US$ 100 bilhões nos próximos dois anos, a fim de melhorar a infra-estrutura e a capacidade de produção da indústria brasileira, de forma a atender às novas demandas, principalmente às exportações. Recorde A GM do Brasil exportou US$ 243 milhões nos primeiros três meses deste ano -o melhor trimestre em vendas externas da história da companhia no país. A previsão para o ano é atingir US$ 1,2 bilhão. Na mira O TCU (Tribunal de Contas da União) definiu os principais alvos de investigação neste primeiro semestre. Entre eles: o fundo de segurança pública, os conselhos estaduais e municipais de assistência social e as aquisições de informática. Exemplo Paulo Skaf (Abit) participa do Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior, que terá a primeira reunião amanhã. As exportações do setor têxtil cresceram 28,3% no primeiro bimestre do ano. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Melhor do que o esperado
O governo não terá dificuldade em fechar o ano com um superávit fiscal superior à meta estipulada com FMI, de 4,25% do
PIB. Nas projeções de Alexandre
Schwartsman, do Unibanco, é
provável um superávit de até
4,4%. "Basta o setor público
manter o ritmo de corte de custos e a arrecadação obtidos nos
primeiros meses", diz. O superávit no acumulado do ano até
fevereiro chegou a R$ 16,1 bilhões -R$ 684 milhões acima
da meta para todo o primeiro
trimestre do ano. "E muitos avaliavam que o Brasil iria à moratória até abril, porque não conseguiria cumprir as metas." Em
12 meses, o superávit é de R$ 70
bilhões. "Um resultado surpreendente, principalmente, se
analisado sob as expectativas
negativas do ano passado." |
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