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Licença-paternidade maior passa no Senado
Prazo sobe de 5 para 15 dias, inclusive na adoção
DO "AGORA"
Foi aprovado ontem na Comissão de Assuntos Sociais do
Senado o projeto que aumenta
de 5 para 15 dias a licença-paternidade -tempo de folga do
pai após o nascimento do filho.
O texto estende o direito a
quem adotar uma criança.
A proposta é da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que
também elaborou o projeto que
amplia a licença-maternidade
de quatro para seis meses e
aguarda votação na Câmara.
Segundo o texto, os trabalhadores não terão prejuízo salarial nem poderão ser demitidos
durante a folga.
O projeto segue para a Câmara. Se for aprovado, será encaminhado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O direito à folga começa um dia
depois do nascimento do bebê.
Caso o funcionário esteja em
férias, a licença começará a ser
contada após esse período.
"O projeto terá grande alcance social e contribuirá para o
fortalecimento da família brasileira", disse a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) é contra a licença-paternidade maior. Argumenta que ela diminuiria o
tempo de serviço dos trabalhadores por mais dias e aumentaria os custos das empresas.
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