São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2004 |
Próximo Texto | Índice
PAINEL S.A. Pé no acelerador Com o crescimento da economia acima do previsto, a Petrobras poderá ser obrigada, em breve, a aumentar seus investimentos, principalmente para a petroquímica. O plano é investir US$ 1 bilhão até 2010. Esse valor poderá subir pelo menos 50%. Novo front A resistência à adoção do programa de capital de giro do BNDES, que seria aprovado na reunião do conselho de sexta passada, foi liderada pelo novo conselheiro Bernard Appy (Fazenda). Appy pode ser mais um espinho na garganta de Carlos Lessa (BNDES). Na África Durante visita à África para conhecer a mina de carvão da Companhia Vale do Rio Doce, Carlos Lessa e Darc Costa, presidente e vice-presidente do BNDES, começaram a imaginar a possibilidade de financiar arranjos produtivos locais ("clusters") naquele continente. Ponte aérea Em seis anos de atividade, o Eurocentro, da Fiesp, realizou 48 rodadas comerciais, promovendo encontros entre pequenas e médias empresas nacionais e européias. O volume de negócios gerados chega a 60 milhões. Fusão A General Electric uniu dois de seus negócios, a GE Produtos de Consumo e a Industrial Systems, para criar a GE Consumer & Industrial. O faturamento é de US$ 13 bilhões. A fusão reúne 73 mil funcionários, em 150 fábricas em operação em mais de cem países. Lenda Em comemoração das vitórias do piloto alemão Michael Schumacher, a suíça Omega lança a série limitada "The Legend", que chega neste mês ao Brasil. O relógio conta com um medidor de velocidade. Feijão tropeiro A empresa americana Sauder, que detém 25% do mercado de móveis prontos para montar nos Estados Unidos, desembarca no Brasil com uma fábrica e investimentos de US$ 5 milhões em Uberaba (MG). E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Receio
A decisão das autoridades monetárias de paralisar, a partir de
novembro de 2003, o processo
de redução dos juros para combater a inflação deprimiu as expectativas do empresário no primeiro semestre, segundo Júlio
Sérgio Gomes de Almeida, do
Iedi (Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento Industrial).
"Tomara que uma atitude semelhante, sob o mesmo pretexto,
não inverta novamente as expectativas empresariais que
agora se mostram tão mais favoráveis, pois a recuperação da
economia pede mais investimentos", diz Almeida. Entre julho e agosto, 77% dos 64 sindicatos patronais ouvidos estavam
confiantes em um bom desempenho econômico de seu setor
em 2004. Em maio, esse número
era de 49%. O Iedi recomenda
ao governo a execução de um
programa emergencial com o
fim de acabar com os gargalos
na indústria. |
|