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OUTRO LADO
Moraes afirma que benefício está correto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ex-diretor da SPC (Secretaria de Previdência
Complementar) Hilmar de
Moraes afirma que seu benefício é regular e foi colocado sob suspeição assim como outros 5.000 concedidos
pela Agência da Previdência
da Vila Mariana (SP).
Ele diz que, em 2001, obteve na 36ª Vara Cível Central
da Justiça de São Paulo uma
medida cautelar (decisão
provisória), da juíza auxiliar
Daise Fajardo Nogueira, justificando o tempo de serviço
questionado pelo INSS.
Com base nos depoimentos de testemunhas, em fotografias e documentos, a juíza
julgou justificado o tempo
de serviço de Moraes. A decisão provisória foi apresentada e anexada ao processo
que o ex-diretor responde.
"Todos os benefícios daquela agência durante um
período, não sei qual, entraram em revisão. Mais de
5.000 mil pessoas. Estão todos na mesma situação. O
INSS manda um fiscal fazer
a averiguação e, se ele não
encontra a firma, eles suspendem o benefício. É óbvio
que o fato ocorreu há mais
de 40 anos. Ele não ia encontrar a empresa", diz Moraes.
O secretário de Previdência Complementar, Adacir
Reis, disse não saber do envolvimento de Moraes com
a denúncia. Ele disse que a
escolha do ex-diretor levou
em conta sua experiência
com fundos de pensão.
"O nome e os dados foram
inclusive submetidos à Abin
[Agência Brasileira de Inteligência] e não houve problemas", disse. Desde que deixou a secretaria, Moraes trabalha na Funcef (fundo de
pensão da Caixa Econômica
Federal). A entidade não
quis se manifestar sobre as
denúncias contra seu secretário-geral.
(JS)
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