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Privatização da empresa foi investigada
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Fundada em 1933, a
Vasp esteve sob o controle
do governo de São Paulo
até 1990, quando foi privatizada, passando às mãos
do consórcio Voe Canhedo, do Grupo Canhedo.
Em valores da época, o
grupo Canhedo adquiriu
60% das ações ordinárias
da Vasp por US$ 44 milhões. A empresa tinha 32
aeronaves e 7.300 funcionários. Suas dívidas somavam US$ 750 milhões.
Novo controlador da
Vasp, Wagner Canhedo
possuía patrimônio avaliado em cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com os jornais na época. Com apoio
dos trabalhadores, ele iniciou um ciclo de expansão
da Vasp, cuja frota passou
de 32 para 58 aviões. Para
isso, porém, Canhedo aumentou o endividamento
em dólares da empresa.
A privatização da Vasp
passou a ser investigada,
com a criação de uma CPI.
Corria a suspeita de que o
valor da empresa havia sido subvalorizado.
Em 1992, os empregados da Vasp apontavam
falta de pagamento. Em
2000, a empresa decidiu
sair do mercado de vôos
internacionais, após o arresto de seus quatro maiores aviões. Em 2005, diante de uma crise financeira,
a Vasp deixou de operar.
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