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Tendência do dólar é de alta, diz MantegaDA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, disse ontem que a desvalorização
do dólar chegou ao seu limite mais baixo, a R$ 1,56,
e a tendência agora é de alta da moeda norte-americana. Ele acrescentou que
essa valorização não deve
gerar pressão na inflação
porque será compensada
pela queda dos preços internacionais das commodities, como o petróleo.
O ministro afirmou que
a queda na Bolsa é "um cenário passageiro" e ressaltou que o saldo ainda é positivo para os investidores
do mercado de ações, mas
não citou em qual período.
Para Mantega, uma das explicações para o desempenho negativo é a fuga de
capitais estrangeiros, o
que também ajuda a valorizar o dólar.
"Acho que nós chegamos ao limite da valorização do real", afirmou o ministro. Neste ano, a cotação mais baixa do dólar foi
de R$ 1,56, em 1º de agosto.
Ontem, fechou a R$ 1,77. A
alta do dólar foi acompanhada pela maior queda da
Bolsa no ano.
"Tem uma explicação
clara, o repatriamento de
capital, uma parte das
aplicações de fundos estrangeiros, ou porque estão achando que commodities não têm mais o mesmo desempenho ou porque precisavam cobrir buracos em outros lugares.
Se você olhar, o saldo ainda é positivo", disse.
O ministro disse ontem
estar "tranqüilo" em relação à inflação. Mas admitiu que um efeito negativo
da queda das commodities
é a redução em valor das
exportações brasileiras.
Por isso, disse o ministro,
o Brasil terá de aumentar
as exportações de produtos manufaturados.
"A inflação está caindo.
Há desaceleração nos índices. Portanto, estamos
tranqüilos", disse.
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