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Setor estima crescimento de 11% neste ano
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado de títulos de
capitalização deve superar
R$ 7 bilhões neste ano, crescimento de 11% sobre 2001,
segundo a Fenaseg (Federação Nacional das Empresas
de Seguros Privados e de Capitalização).
Esse dinheiro, que pertence aos donos dos títulos e às
empresas que os comercializam, está aplicado sobretudo em títulos públicos.
"O consumidor está cada
vez mais interessado em títulos de capitalização porque, além de dar prêmios,
eles funcionam como uma
espécie de poupança", diz
Rita Batista, especialista desse mercado.
O que leva a pessoa a comprar o título, diz, é o fato de
ela manter o dinheiro preso
por um período mais longo,
já que na poupança ela pode
retirá-lo a qualquer hora.
"Compra também pelo sonho de ser premiada."
A venda de títulos de capitalização pela internet, diz
ela, está apenas começando,
assim como os jogos on-line
que as empresas estão lançando na rede. "Essa é uma
maneira de tornar o produto
ainda mais conhecido."
José Luiz Valentim, superintendente da Brasilcap,
empresa do Banco do Brasil,
diz que o título de capitalização não é visto como necessidade. "Mas tem apelo lúdico e de reserva financeira."
A primeira empresa desse
mercado no Brasil foi a Sul
América Capitalização, fundada em 1929. O título de capitalização surgiu na França,
em 1850.
As empresas que operam
nesse mercado são fiscalizadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados),
ligada ao Ministério da Fazenda. A última circular da
Susep de maio de 2000 determinou que as empresas
só podem destinar 25% para
prêmios. Também são obrigadas a guardar 50% do valor de cada título.
"A capitalização é uma forma de o cliente planejar a
compra de carro, moto, casa
ou eletroeletrônico. O título
também pode ser usado, no
caso da nossa empresa, até
como garantia de aluguel",
diz Sérgio Diuana, vice-presidente da Sul América Capitalização. (FF e CR)
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