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Mercedes diz que investirá R$ 1,5 bi em 3 anos no ABC
Empresa elevará produção de veículos comerciais em 25% em São Bernardo
Produção atual, de cerca de 160/290 unidades por dia, subirá para 303/340 após investimento, além de gerar empregos a partir de 2009
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Gero Herrmann, anunciou ontem aumento de R$ 1,5 bilhão nos investimentos da companhia em
São Bernardo do Campo (SP)
nos próximos três anos. O valor, segundo ele, permitirá o incremento de 25% na produção
diária da empresa e gerará novos empregos.
Herrmann foi recebido pelo
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva no Palácio do Planalto, no
início da tarde. "Esses investimentos servirão ao aumento da
capacidade, à modernização da
fábrica e de nossos produtos",
informou Herrmann em rápida
entrevista. Logo depois, o executivo viajou a São Paulo para
encontro com o governador José Serra (PSDB).
Herrmann disse que, "seguramente" haverá novos empregos a partir de 2009, quando a
primeira etapa do projeto de
ampliação for cumprida, mas
não soube precisar quantos.
Hoje, 12 mil funcionários trabalham na fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes
em São Bernardo -a maior da
América Latina.
Segundo o executivo, hoje a
unidade de São Bernardo produz entre 160 e 290 unidades
por dia, número que deverá ficar entre 303 e 340 unidades
com os novos investimentos.
A ampliação da produção da
empresa é reflexo da crescente
demanda por veículos comerciais. De janeiro a julho deste
ano, a Mercedes comercializou
22.778 caminhões e 9.211 ônibus. A empresa é a maior exportadora de veículos comerciais da América Latina, com
venda para mais de 50 países.
Ao deixar o Planalto, Herrmann disse que a empresa tem
grande expectativa em relação
ao mercado interno. Hoje, parte da produção da Mercedes em
São Bernardo do Campo é destinada à exportação.
O secretário-executivo do
Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, que participou da reunião com Lula, salientou que o Brasil, hoje, já
tem a sexta maior produção de
veículos do mundo. "E acreditamos que pode crescer."
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