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COMÉRCIO EXTERIOR 1
Cooperativas se preparam para exportar até US$ 4 bi
GITÂNIO FORTES
DA REDAÇÃO
Depois de exportações de
US$ 1,86 bilhão no primeiro
semestre, as cooperativas do
país se preparam para fechar
o ano entre US$ 3,9 bilhões e
US$ 4 bilhões, crescimento
da ordem de 20% em relação
a 2007. A previsão é da Gerência de Mercados da OCB
(Organização das Cooperativas Brasileiras).
O saldo comercial do setor
deve ficar entre US$ 3,5 bilhões e US$ 3,6 bilhões, em
linha com o crescimento dos
embarques. As importações
devem crescer para US$ 400
milhões, mais 36,5% ante
2007, diz Marcos Matos, técnico da OCB. O superávit de
janeiro a junho neste ano
chegou a US$ 1,58 bilhão,
com as compras no exterior
em US$ 277,9 milhões.
Na primeira metade do
ano, os volumes exportados
decresceram 7,9%, de 3,8 milhões de toneladas em 2007
para 3,5 milhões de toneladas agora. Mesmo com o real
valorizado em 16,7% -segundo o câmbio médio dos
respectivos semestres usado
em estudo da OCB-, as receitas cresceram. Motivo: a
valorização dos produtos
agrícolas no mercado internacional e um investimento
das cooperativas em produtos de maior valor agregado.
Matos, da OCB, cita o crescimento dos embarques de
farelo, de 78,41% -maior
que o de soja em grão, que
avançou 75,97%. Estudo sobre o comércio exterior das
cooperativas ressalta ainda o
setor de carnes. De janeiro a
junho, os cortes de aves responderam por 53% das vendas externas do segmento.
Depois do complexo soja e
das carnes, o destaque pertenceu aos produtos sucroalcooleiros, com 22,09% dos
embarques das cooperativas.
Destinos e origens
A China figurou como o
principal destino dos embarques das cooperativas, com
12,28% do total no primeiro
semestre. Em seguida vieram Alemanha (11,08%), Países Baixos (9,31%), Rússia
(6,07%), EUA (6,04%) e Japão (5,61%).
Os Estados que mais se
destacaram nas vendas externas no primeiro semestre
foram Paraná (com 36,60%
do total, com destaque para o
complexo soja e as carnes),
São Paulo (20,88%) e Rio
Grande do Sul (12,95%).
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