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InBev surgiu da fusão da AmBev com Interbrew
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A caminho de comprar a
Anheuser-Busch, dona da
marca Budweiser, a InBev
surgiu em março de 2004,
pela fusão entre a brasileira
AmBev e a cervejaria belga
Interbrew. Na época, o negócio envolveu uma troca de
ações que atingiu o valor de
US$ 11 bilhões.
A fusão acabou sendo alvo
de críticas na ocasião. O então presidente do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, criticou a
internacionalização da AmBev, formada, por sua vez,
pela Brahma e pela Antarctica. Ele chegou a dizer que, do
ponto-de-vista do Brasil, a
fusão era uma "porcaria de
negócio". Acionistas minoritários da AmBev, como o
fundo de pensão Previ -dos
funcionários do Banco do
Brasil- e o norte-americano
Bank of New York também
colocaram-se em posição
contrária à criação da InBev.
Depois do negócio, a AmBev passou a ser o braço da
InBev nas Américas ao incorporar a cervejaria canadense Labbatt.
Uma vez formada, a InBev
implementou um plano de
reestruturação que resultou
em demissões nas fábricas
do país. Como parte de seu
plano de expansão, a InBev
também partiu para aquisições de cervejarias em países
como China e Rússia.
Um ano depois de sua formação, o brasileiro Carlos
Brito, 48, ascendeu ao cargo
de presidente-executivo da
InBev. Ele assumiu papel
central na oferta não solicitada pela Anheuser-Busch.
O conselho da InBev é formado ainda por Jorge Paulo
Lemann, Marcel Telles, Roberto Thomson Motta e Carlos Sicupira, unidos pela GP
Investimentos, uma companhia que teve sucesso ao adquirir participações em grupos brasileiros.
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