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PETROQUÍMICA
Incorporação da Triunfo pela Braskem é alvo de disputa
AGNALDO BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL
O conselho de administração da Braskem, maior companhia petroquímica da
América Latina, aprovou ontem a incorporação da Petroquímica Triunfo a seus ativos. A operação fazia parte
do acordo entre a empresa e
a Petrobras, que detém parte
do controle da Triunfo por
meio da Petroquisa. A operação, marcada para ser oficializada no dia 30 na assembleia geral de acionistas da
Braskem, entretanto, ainda
enfrenta riscos.
A Petroplastic, controlada
pelo empresário Boris Gorentzvaig, reivindica o controle da Triunfo numa ação
que está prestes a ter um recurso extraordinário julgado
no STF (Supremo Tribunal
Federal). Na ação, a Petroplastic alega que mantido o
entendimento de uma ação
de execução, a empresa passaria a deter 51,09% das
ações totais da Triunfo.
"Essa incorporação anunciada em 2007 e que querem
efetivar agora é ilegal. Como
a Odebrecht [grupo que controla a Braskem] pode incorporar um patrimônio público?", questiona Gorentzvaig.
Em outras ocasiões, a Braskem já havia questionado a
posição da Petroplastic.
A anexação dos ativos da
Triunfo ao ativos da Braskem faz parte ainda do acordo de compra do Grupo Ipiranga, fechado em março de
2007, quando Braskem, Petrobras e Grupo Ultra se uniram para dividir o grupo do
sul. Pelo acordo, a Braskem
reuniria todos os ativos petroquímicos e cederia à Petrobras parte do controle da
companhia, hoje em 30%.
A Triunfo estava fora do
processo por causa da disputa societária envolvendo a
Petroplastic e a Petroquisa.
Em nota, a Braskem afirma que a incorporação da
Triunfo tem como objetivo
"dar seguimento à importante etapa do processo de consolidação da indústria petroquímica nacional".
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