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Goldman Sachs quer quitar dívida com o governo
DA REDAÇÃO
Em uma tentativa de se livrar dos controles governamentais, o Goldman Sachs
quer agora pagar os empréstimos contraídos junto ao
governo dos Estados Unidos,
após registrar ganhos de US$
1,66 bilhão no primeiro trimestre deste ano.
No ano passado, o Goldman Sachs recebeu US$ 10
bilhões do programa do Tesouro de resgate ao setor financeiro para atravessar a
crise. O banco anunciou que
pretende agora emitir US$ 5
bilhões em ações como parte
da tentativa de levantar capital para quitar a dívida.
Em uma teleconferência
ontem, David Viniar, vice-presidente de finanças do
Goldman Sachs, disse que
nunca encarou o dinheiro do
governo como capital de longo prazo para o banco.
"Nós vemos como nosso
dever a devolução dos recursos desde que possamos fazer isso sem impactar nossas
finanças", afirmou.
O Goldman Sachs não detalhou as razões para devolver o empréstimo do Tesouro, mas Viniar, em uma conferência em fevereiro passado, tocou na questão.
"Nós achamos que operar
nossos negócios sem o capital do governo seria mais fácil", afirmou. "Nós estaríamos sob menor escrutínio e
menor pressão. Não que ficaríamos sem fiscalização; nós
ainda estaremos sob fiscalização", disse, na ocasião.
O lucro de líquido de US$
1,66 bilhão (US$ 3,39 por
ação) no primeiro trimestre
superou as previsões dos
analistas, que esperavam ganhos de US$ 1,64 por ação.
Com agências internacionais
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