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OUTRO LADO
Empresas negam que façam acordo diferenciado
DA REPORTAGEM LOCAL
A Telefônica nega que trabalhe com acordos diferenciados
nos seus contratos de compartilhamento de infra-estrutura.
Segundo sua assessoria, a empresa utiliza um contrato padrão e oferece tratamento isonômico às operadoras que a
procuram para firmar contratos de compartilhamento.
O diretor de projetos empresariais da Telemar, João de
Deus, nega as afirmações da
Embratel de que sua operadora
se recusou a firmar um contrato de compartilhamento de infra-estrutura.
Segundo ele, não se pode dizer que a Telemar e a Embratel
não tenham fechado um contrato. "Estamos desenvolvendo
desde 2001 um projeto nesse
sentido. No momento, temos
feito contatos com a Embratel
para firmam um acordo."
O executivo afirma que uma
reunião entre representantes
da Telemar e da Embratel sobre compartilhamento foi realizada recentemente.
O executivo afirma, porém,
que os contratos levam em
conta preços baseados nos custos de manutenção da sua rede.
Ele afirma que a situação atual
da Telemar é bem diferente de
um ano atrás.
"Agora temos autorização da
Anatel para fazermos ligações
para fora da nossa região e para
o exterior, assim como operar
de fora dos 16 Estados onde recebemos nossa concessão original", afirma.
Para o executivo, sanções da
Anatel contra a Telemar não se
aplicam devido ao fato de não
existir até agora um acordo de
compartilhamento com a Embratel. "A multa e a cassação de
concessão não se aplicam para
a Telemar."
Ele não deixa de soltar algumas farpas contra a Embratel.
"Há operadoras que só sabem
reclamar. O custo para compartilhamento exige investimentos de nossa parte."
Segundo de Deus, o acordo
existente entre a Telemar e a
Vésper não pode ser considerado um compartilhamento de
infra-estrutura. "É mais do que
isso. Estamos fornecendo serviços em conjunto." A Anatel
não se manifestou sobre o assunto.
(LV)
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