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COMPORTAS
Usina impulsiona
ascensão; reforma
antecipa planos
DA REPORTAGEM LOCAL
Funcionário da usina de
Itaipu (um dos símbolos do
"milagre econômico") há
30 anos, o engenheiro civil
Luiz Cesar Rosário, 52, começou a carreira com três
propostas de trabalho.
"Mas em Itaipu os desafios profissionais eram
muito maiores e estava claro para mim que abririam
portas", conta. "A década
de 70 foi promissora porque havia fartura de empréstimos para o governo.
Um sintoma da crise que
veio depois é que as propostas de emprego começaram a rarear", completa.
Até 1982, conta Rosário,
quem trabalhava na construção da usina recebia
muitas propostas de trabalho. "Mas em 83 houve redução de investimentos em
usinas hidrelétricas", diz.
O engenheiro está entre
os que anteciparam a aposentadoria aos primeiros sinais da reforma previdenciária. "Eu me aposentei
pelo INSS por insalubridade. Quando começaram as
conversas sobre a reforma,
não tinha certeza do que
aconteceria", afirma o engenheiro civil, que começará a receber também a previdência privada no ano
que vem.
Hoje ele continua trabalhando em Itaipu, mas deixou para trás a fase de grandes obras. "Permaneço na
área de obras, mas na parte
externa da usina, como as
relacionadas ao ambiente.
Estou satisfeito, mas tenho
saudade da época da construção", afirma.
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