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População dispara com construção
da hidrelétrica
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Quando o governo militar decidiu construir Itaipu,
no início da década de 70,
Foz do Iguaçu (PR), na Tríplice Fronteira do Brasil
com o Paraguai e a Argentina, tinha 33.966 habitantes.
Passados 30 anos, o Censo
de 2000 contou uma população de 258.368 pessoas.
A construção da usina foi
determinante na explosão
demográfica da cidade. A
população de quase 40 mil
habitantes dobrou assim
que os barrageiros chegaram a Foz e se instalaram
na obra. Tanto que, uma
década depois, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrava
salto da população para
136.321 habitantes.
Itaipu paga royalties ambientais pela área que tomou de 15 municípios da
região para a formação do
lago. O repasse, entretanto,
não estaria pagando a dívida social que a barragem
provocou. Terminada a
obra, e por falta de outra
opção do mesmo porte, a
maior parte dos operários
sem qualificação permaneceu na cidade, formando as
primeira favelas.
Hoje, boa parte dos descendentes disputa espaço
na ponte da Amizade
-que liga o Brasil ao Paraguai-, no contrabando de
muambas. A formação do
lago também provocou
êxodo no campo.
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