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Corretoras amargam
prejuízo com governo
SÉRGIO RIPARDO
DA FOLHA ONLINE
A corretora Solidez descarta
deixar a Bovespa e diz que fará
um aporte de capital para cobrir
os prejuízos com LFT (Letras Financeiras do Tesouro, certificados, títulos, da dívida do governo
federal que vem sofrendo forte
desvalorização nas últimas semanas).
Ela faz parte de uma lista de instituições de pequeno porte que
amargaram perdas com esses títulos nos últimos meses.
No mercado, cogita-se que uma
corretora estaria prestes a vender
seus títulos patrimoniais para a
Bolsa, a fim de usar o dinheiro para voltar ao azul.
Nessa lista, está a corretora carioca Elite, que diz já ter feito um
aporte de capital, mas demitiu um
profissional autônomo, que operava no pregão da Bovespa. No
entanto, pretende continuar na
Bolsa paulista.
A Solidez diz que "por enquanto, está dando para sobreviver". A
corretora nega ter aderido ao programa de recompra de títulos patrimoniais lançado pela Bolsa no
início do ano.
Nenhuma área da corretora será
desativada, afirma a instituição,
que não revela o valor de seu prejuízo nem do aporte de capital. Só
diz que o dinheiro para a operação sairá do bolso de "pessoa física da corretora".
A Bovespa divulga apenas que
13 corretoras aderiram ao programa de recompra dos títulos. Entre
as corretoras recém-desligadas da
Bovespa, segundo o mercado, estão Dias de Souza, Novação, Comercial, Supra, Status, Agenda,
Ficsa, Arkhe, PlaniBanc, Mercobank, Exata (deixou a Bolsa devido à fusão com a Ágora) e Geração-Futuro (devido à fusão, ficou
com títulos de apenas uma corretora).
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