São Paulo, domingo, 16 de novembro de 2003 |
Próximo Texto | Índice
PAINEL S.A. 13º salário Jorge Mattoso (Caixa Econômica Federal) e Horacio Lafer Piva (Fiesp) assinam na terça um convênio o qual permitirá que 12 mil empresas possam fazer empréstimos com juros reduzidos para pagar o 13º salário. Serão beneficiados cerca de 840 mil trabalhadores. A Caixa vai disponibilizar R$ 100 milhões para essa linha. Em campanha A Brasil Telecom está em campanha para recuperar contas de clientes em atraso. Pelo menos 1,8 milhão de assinantes estão em débito com a empresa há mais de 300 dias. A dívida, que totaliza R$ 500 milhões, pode ser paga em até 14 vezes, com descontos que chegam a 80%. A Justiça tarda... Após entrar com uma ação há 13 anos, o Veirano Advogados conseguiu obter declaração judicial em favor da L.A. Gear, reconhecendo que a empresa americana é a única titular da marca L.A. Gear no Brasil. ...mas não falha A pirataria ocorreu em 1984 , quando duas empresas brasileiras tentaram registrar o nome indevidamente no país. Por causa do impasse, a L.A. Gear ficou impedida de expandir os negócios no Brasil. Agenda cheia Henrique Meirelles (Banco Central) cancelou sua ida ao Enaex (encontro nacional de exportação), dia 27, no Rio. Na pauta A Ordem dos Economistas realizará no próximo dia 20 seminário sobre o setor imobiliário, em São Paulo, com a presença de Sérgio Darcy (BC), William Charles Handorf (Federal Reserve), Décio Tenerello (Abecip) e Gustavo Loyola (ex-BC). Alto padrão O setor de imóveis empresariais de alto padrão teve o melhor desempenho dos últimos 18 meses em São Paulo, segundo levantamento da Jones Lang LaSalle, empresa de gerenciamento de propriedades. A taxa de ocupação em edifícios classe AA e A cresceu 51.000 m neste ano. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Teste do juro de equilíbrio
O Copom deverá cortar os juros em um ponto percentual na
reunião que termina quarta,
acredita Alexandre Póvoa, do
banco Modal. Reduzir a taxa em
0,75 ponto ou menos significaria, nas palavras de Póvoa, o reconhecimento por parte do BC
da taxa atual de juros reais (de
10,70%) como a de equilíbrio
(para manter a inflação sob controle). O economista diz que o
presidente do BC está certo ao
afirmar que os juros reais estão
no mesmo patamar de 2000,
mas ressalva que as condições
para reduzi-los são mais favoráveis: cita como fatores a renovação do acordo com o FMI, a inflação ter recuado a níveis "confortáveis" e que a retomada ainda frágil da economia não estimularia a escassez de produtos
-e a inflação de demanda. |
|