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Grupo do Rio
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DA REDAÇÃO
O presidente do Peru, Alejandro Toledo, disse ontem que os
membros do Grupo do Rio terão
encontro com os organismos financeiros internacionais, em
2004, para discutir meios de diminuir o peso da dívida externa e assegurar a governabilidade democrática nos países da região.
Toledo, que está em Santa Cruz
de la Sierra, na Bolívia, onde ocorre a 13ª Cúpula Ibero-Americana,
afirmou que, na sexta, os presidentes do Grupo do Rio (que reúne 19 países da América Latina e
do Caribe) se reuniram com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para concretizar o encontro.
"Em janeiro ou fevereiro, em algum país, nos encontraremos
com os diretores do Fundo Monetário Internacional, do Banco
Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Corporação Andina de Desenvolvimento, além de três presidentes
de países do G-8 [que congrega os
sete países mais ricos do mundo e
a Rússia]", disse Toledo, atual
coordenador do Grupo do Rio.
Segundo o presidente peruano,
a intenção é colocar em prática a
proposta acordada em maio, na
última cúpula do grupo, de "construir um cenário que permita elevar o investimento público, na
América Latina, em escolas, hospitais, estradas e eletricidade".
A proposta diz que as democracias da região podem colapsar caso os governos não atendam às
crescentes demandas sociais.
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