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PÉ NO CHÃO
Estrangeiros reclamam mais dos preços
Violência no Rio não muda plano de viagem
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As notícias de violência não
diminuíram a vontade de retornar ao Rio de Janeiro do
economista português Nuno
Palos, 30. Admirador da cidade, que conhecia por fotos desde garoto, ele tinha visitado o
Rio havia dois anos, quando esteve nos pontos turísticos mais
comuns, como Pão de Açúcar e
Corcovado. Voltou para conhecer outros locais que não tivera oportunidade antes, como
o Maracanã.
A namorada de Nuno, Monica Pinheiro, 28, diz que fica
preocupada com a proximidade das favelas. "O Rio também
é bem maior que Lisboa, o que
dificulta ficarmos atentos a todos que passam por nós, mas
procuramos ser cuidadosos",
ressalva.
Os chilenos Eugenio Delpíano, 46, e Paula Zeballos, 34, se
queixam somente dos preços
do vinho e da comida. Com um
casal de amigos, foram ao badalado restaurante Satyricon,
em Búzios, na região dos lagos,
e se surpreenderam ao receber
a conta, de cerca de R$ 600 ou
US$ 200. Mesmo assim, disseram que voltariam para Santiago com a promessa de retornar
ao Rio para trazer os três filhos.
Nem a falta de sol tirou o
bom humor da norte-americana Kate Müller, 23. Moradora
da árida cidade de Ogden, em
Utah, perto do deserto da Califórnia, ela até gostou da sentir a
chuva, tão rara em sua terra natal, nos Estados Unidos.
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