São Paulo, domingo, 17 de novembro de 2002 |
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PAINEL S.A. Melhora... A economia deverá crescer 1,94% em 2003 e apenas 1,27% em 2002, segundo pesquisa realizada pela Febraban com 62 economistas-chefes de bancos, em novembro. O resultado fiscal primário para 2003 é estimado em 3,82% do PIB, semelhante ao previsto para 2002, de 3,89%. ...apertada... Apesar da expectativa de uma taxa de juros Selic média de 19,41% no ano que vem, os economistas acreditam que a concessão total de crédito deve aumentar 12,91%. O dólar projetado para o fim do próximo ano vale R$ 3,64. ...com rigor Roberto Troster (Febraban) diz que os resultados da pesquisa indicam que a expectativa é que o novo governo cumpra as metas orçamentárias, a partir de políticas fiscal e monetária apertadas. A pesquisa será divulgada amanhã. Incentivo fiscal A Prefeitura de Curitiba lança nesta quarta o ISS Tecnológico. Um incentivo para as empresas investirem em projetos de pesquisa tecnológicos em troca de uma redução no recolhimento do imposto. A renúncia fiscal estimada para este ano é de R$ 7 milhões. Marca própria Chega neste mês ao mercado a linha de produtos de marca própria Pão de Açúcar. São 30 itens que estarão à disposição dos consumidores em 176 lojas da rede. Até o final do ano serão mais de 60 novos produtos. Encomendas no Brasil A retomada da usina de Angra 3 pode significar a encomenda de US$ 144 milhões em equipamentos. A Abdib criou um grupo de estudos para garantir que a maior parte dos contratos seja feita com empresas localizadas no Brasil. Capital high-tech As empresas brasileiras de tecnologia Alusa, Bematech, Lupatech e Datasul se preparam para abrir o seu capital no Novo Mercado. Selecionadas por Finep e Bovespa, seus representantes vão conversar com investidores no 7º Venture Fórum Brasil. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Moeda
O governo tem a oportunidade de reduzir o impacto das tarifas telefônicas na inflação, diz
Carlos Eduardo Rocha, diretor
de telecom da BearingPoint. Na
renegociação que está fazendo
agora, a Anatel pode modificar o
índice indexador das tarifas do
setor de telefonia fixa ainda neste ano. Se conseguir trocar o
IGP-M, que inclui preços mais
vulneráveis ao câmbio, por um
indicador de preços ao consumidor, a agência consegue reduzir os reajustes das tarifas desses
serviços. O que significaria aumento menor e menor impacto
na inflação futura. Uma boa
moeda para negociar com as
operadoras seria um afrouxamento do índice de qualidade
exigido. "A proposta poderia
compensar as perdas com a redução do índice de reajuste." |
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