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Centrais dependem de repasses de filiados
DA REPORTAGEM LOCAL
As duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força Sindical, movimentam por ano R$ 32
milhões e R$ 1,6 milhão, respectivamente, segundo informam.
Com 3.200 sindicatos no país, a
CUT sobrevive do repasse de 10%
da arrecadação das entidades filiadas. Desse percentual, 2,2% ficam com a CUT nacional; 3,8%,
com as CUTs estaduais; 3,5%,
com as confederações, e 0,5%,
com o Fundo de Solidariedade.
"As contas são transparentes.
Muitos sindicatos cutistas devolvem o imposto obrigatório para
os trabalhadores", afirma João
Felício, presidente da CUT.
No caso da Força, a arrecadação
vem da mensalidade de 1.800 sindicatos. Os filiados pagam taxa
mensal de R$ 30 (rurais) a R$
2.000, segundo tabela elaborada
pela central. Mas os sindicatos
maiores, como o dos metalúrgicos e o dos comerciários de São
Paulo, pagam R$ 25 mil. O motivo
da contribuição maior, explica Ricardo Patah, tesoureiro da central, é o elevado índice de inadimplência -superior a 60%.
Na CGT (Confederação Geral
dos Trabalhadores), central com
1.100 sindicatos filiados, a arrecadação anual, de R$ 2,8 milhões,
também tem como origem contribuições mensais, que variam
entre R$ 50 e R$ 1.500.
(CR e FF)
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