São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 2005

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

DIFÍCIL EXPLICAR
O imbróglio sobre a existência ou não da febre aftosa no Paraná pode até ser entendido no mercado interno, mas como explicar para os europeus, que cada vez mais colocam em xeque a qualidade do produto brasileiro? É a preocupação de um pecuarista.

CUSTOS MAIORES
O que mais pesa no bolso dos pecuaristas neste ano são mão-de-obra (15,4%), sementes forrageiras (15%), diesel (7,2%) e máquinas e implementos agrícolas (5,7%), segundo acompanhamento de preços do Cepea de janeiro a setembro.

AVANÇO MINEIRO
Os embargos à carne de Paraná, Mato Grosso do Sul e, principalmente, São Paulo deram a Minas Gerais a oportunidade de aumentar a participação no mercado externo. Com apenas três indústrias exportando, os mineiros prevêem ao menos dez no próximo ano.

EM ALTA
Os preços recebidos pelos produtores paulistas voltaram a subir na segunda quadrissemana deste mês. Pesquisa do Instituto de Economia Agrícola mostra alta de 3,3%, acima dos 2,35% registrados na primeira quadrissemana.

O QUE PRESSIONA
Poucos são os produtos em alta, mas com ritmo acelerado. Segundo Nelson Martin, coordenador da pesquisa, a batata liderou os aumentos ao registrar alta de 131% nos últimos 30 dias. Tomate (36%) e laranja (10%) vieram a seguir.

EM QUEDA
O mercado de commodities de Chicago registrou um dia de quedas ontem. O primeiro contrato da soja em grão recuou 2,3% e o de farelo de soja, 3,8%. Trigo e milho acompanharam, com recuos de 0,9% e 1,5%, respectivamente.


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