São Paulo, domingo, 18 de abril de 2004

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PAINEL S.A.

Doce ilusão 1
Durou pouco o entusiasmo do setor automotivo com o mercado interno. Depois de aumentarem 35,2% em março, em comparação a fevereiro, as vendas voltaram a ter declínio. A média diária de vendas, que no primeiro trimestre fora de 5.852 veículos, não supera 4.880 em abril.

Doce ilusão 2
Para os fabricantes, o número menor de veículos comercializados é resultado do fim da redução do IPI, mas principalmente dos baixos níveis de confiança dos consumidores em relação à retomada da economia.

Prêmio
Estão abertas, até o próximo dia 30, as inscrições para o prêmio Fiesp de Ecodesign. O objetivo é estimular o uso de tecnologias limpas e de princípios ecológicos no design de produtos e embalagens, como ferramenta de competitividade e desenvolvimento industrial.

Disputa...
A Anatel estima que a terceira geração de celulares (3G) desembarque no Brasil apenas em 2005, mas a disputa pela utilização da sigla 3G já começou. Vivo e Oi (Telemar) estão em pé de guerra no Conar, órgão ético do mercado publicitário.

...das grandes
No primeiro round, vitória da Oi. O Conar decidiu que a Vivo deve retirar de suas peças publicitárias a alusão à 3G. O sistema 3G ainda não está regulamentado pela Anatel. A disputa por esse mercado envolverá cifras astronômicas. Entre os serviços a serem oferecidos com a 3G está o de comunicação que permite visualizar os interlocutores.

Argumento
No requerimento ao Conar, a Oi argumentou que a rival sugere aos consumidores oferecer uma tecnologia que ainda não está disponível no país.

Financiamento
O BNDES aprovou financiamento de R$ 23 milhões à Sociedade Beneficente São Camilo para a construção de um hospital na zona oeste de São Paulo. Pelo projeto, serão criados cerca de 400 empregos diretos.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Licenças ambientais

A demora do Ibama em conceder licenças ambientais para obras de infra-estrutura gera insegurança por parte dos investidores nacionais e estrangeiros, o que poderia ser evitado. Para Flávia Marcílio, especialista em direito ambiental, do escritório Veirano, os órgãos fiscalizadores têm competência para licenciar atividades e exigir medidas compensatórias para reduzir os possíveis impactos das obras. "Se uma empresa demora anos para cumprir suas responsabilidades ambientais, a autoridade competente está certa ao relutar para autorizar seu funcionamento", diz. Para a advogada, se o empreendimento apresentar plano de gestão ambiental, nos parâmetros exigidos por lei, não há razão para criar obstáculos ao desenvolvimento do país.


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