São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003 |
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PAINEL S.A. Ânimo 1 As projeções de 56 bancos para os principais indicadores econômicos melhoraram em maio, segundo pesquisa da Febraban (federação dos bancos). As taxas de inflação recuaram pelo segunda vez consecutiva: a estimativa do IPCA para 2003 caiu para 12,10%, e a do IGP cedeu para 14,30%. Ânimo 2 Na avaliação dos economistas de bancos, o dólar deve fechar o ano em R$ 3,30 -na projeção anterior a expectativa era R$ 3,46. Já o risco Brasil estimado para dezembro é de 724 pontos, contra os 811 do mês anterior. Selic menor A taxa de juros, hoje em 26,5%, também diminui, para 24,43%, até o fim do ano, de acordo com a pesquisa da Febraban. A projeção para o crescimento do PIB em 2003, porém, não vai além de 1,88%. Em compensação, para 2004 rompeu a barreira dos 3%. Os resultados da pesquisa serão divulgados amanhã. Retorno Roberto Troster (Febraban) diz que a melhora do cenário projetado pelos economistas do setor é uma resposta à política macroeconômica consistente do governo Lula. Fênix Horacio Lafer Piva (Fiesp) voltou com novo ânimo da Argentina. Em encontro com empresários argentinos, a tônica foi o renascimento do Mercosul. Com Lula aqui e Néstor Kirchner lá, são maiores as chances de consolidação do bloco. Retorno às bases De volta à iniciativa privada, o ex-deputado Emerson Kapaz retornou ao PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). Ele irá coordenar a 13ª edição do Prêmio de Cidadania da entidade, neste ano. Sem tinta As vendas de impressoras caíram 13,2%, no Brasil, no primeiro trimestre do ano, segundo o Gartner. Foram vendidos 350 mil equipamentos no período. Na América Latina, o instituto verificou uma retração de 5% nas vendas de impressoras. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Arrecadação e câmbio
O câmbio continua a ser a
principal determinante para a
arrecadação dos Estados, segundo o economista Raul Velloso.
Mais de 50% das receitas obtidas
com o ICMS são resultado da arrecadação com combustíveis,
telecomunicações e energia elétrica. Como os preços e tarifas
desses setores estão vinculados à
variação da moeda americana, a
base de incidência do ICMS aumenta conforme o dólar sobe.
"O impacto da atividade econômica na arrecadação, desde
1999, tem sido pequeno", diz. O
crescimento econômico tem repetido um ciclo padronizado
com uma média anual próxima
a 2,5% ao ano. "Somente quando romper essa barreira, provavelmente em 2004, o nível de atividade voltará a ter uma interferência maior na arrecadação." |
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