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Ex-funcionários guardam pratos da Transbrasil
DA REPORTAGEM LOCAL
Os tempos áureos do serviço de bordo da aviação
deixaram alguns espólios.
Ex-funcionários da Transbrasil (que deixou de operar
em dezembro de 2001) guardam em suas casas parte dos
pratos de porcelana e cálices
de cristal que a companhia
encomendou em 94, quando
iniciou vôos internacionais.
O conjunto era destinado
aos passageiros da primeira
classe e da executiva. O trabalho foi encomendado pela
família do empresário Omar
Fontana (fundador da empresa, morto em 2000) a indústrias de porcelana, como
a Schimidt.
O objetivo da família Fontana era oferecer um serviço
equivalente ao de algumas
das melhores companhias
internacionais. O conjunto
incluía pratos de apoio para
os pratos principais. Cada
louça trazia uma das cores
do arco-íris, símbolo da
Transbrasil.
"Só que a louça foi muito
pouco usada. Um ano depois, a KLM [companhia aérea holandesa] fez um acordo de compartilhamento de
vôos com a Transbrasil. Tivemos de padronizar os pratos", diz Marilda Duarte, ex-gerente-geral de serviços de
bordo da Transbrasil.
A saída foi vender a louça
para os funcionários, que
compraram cada prato por
um valor simbólico, por volta de R$ 1,00.
(LV)
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