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OUTRO LADO
Empresas dizem seguir pedidos dos clientes
DA REPORTAGEM LOCAL
A TAM afirma que a queda
no índice de eficiência operacional em março deste ano em
relação à média de 1999 se deve
ao início do acordo de compartilhamento de vôos com a Varig. Isso porque, a partir daquele mês, muitos vôos das duas
companhias foram suspensos
devido à concentração de mais
passageiros em menos aviões.
A metodologia do DAC determina que as empresas percam pontos quando cancelam
vôos, e, segundo a TAM, isso
estaria afetando o desempenho
das empresas. A TAM afirma
que já pediu ao DAC uma mudança na metodologia.
Segundo a TAM, a mudança
nos serviços de bordo, que
ocorreu em fevereiro deste ano,
foi antecipada por um estudo
realizado com alguns dos principais usuários executivos da
companhia.
O estudo mostrou que o
cliente não fazia questão de refeições nos vôos com menos de
duas horas e meia de duração.
E aceitava sanduíches, mesmo
porque, nos vôos da manhã,
geralmente já havia tomado café da manhã em casa.
A TAM afirma que os executivos consultados antes dos
cortes nos serviços de bordo
afirmavam que não faziam
questão de uísque e vinho nos
vôos domésticos. Eles não
abriam mão, no entanto, de receber jornais a bordo, serviço
que a TAM mantém.
A empresa afirma que voltará
em breve a oferecer música ao
vivo em Congonhas.
Já a Varig afirma que o processo de redução de custos teve
início no ano passado, quando
unificou os vôos com a Nordeste e a Rio Sul, empresas coligadas. Houve uma padronização
no atendimento, com economia nos gastos com serviços.
Vasp
A Vasp diz que começou a fazer mudanças no atendimento
de bordo no final dos anos 90,
acompanhando uma tendência
dos mercados internacional e
doméstico.
Segundo a Vasp, em 1998 os
passageiros pediram para ter
opções mais leves de refeições,
com aves em vez de carnes bovina e suína. Nova modificação
no cardápio de bordo ocorreu
no segundo semestre de 2001,
quando a empresa eliminou
pães, balas, chocolates e saladas
e restringiu o serviço a pratos
principais e sobremesas.
Mais reduções nas despesas
ocorreram no ano passado,
quando a Vasp decidiu eliminar vinhos e destilados. Manteve a cerveja porque a bebida estava em primeiro lugar na lista
de preferência dos usuários.
Em março deste ano, a Vasp
teve de fazer mais cortes. Segundo ela, seguindo a tendência do setor. Eliminou as refeições e manteve lanches ou café
com leite com waffle -no caso
dos vôos matutinos.
A empresa afirma que oferece lanches variados, como dietéticos. Oferece ainda alimentos especiais como kosher (para judeus ortodoxos) e hindu.
Eles devem ser reservados 48
horas antes da decolagem.
(LV)
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